Etapas e consideração do giro de gado de corte em confinamento

No sistema de confinamentos, cada decisão é pensada com cautela, porque impacta diretamente no desempenho do lote e nos resultados econômicos na bovinocultura. Uma dessas decisões é o giro de gado de corte, responsável por manter a fazenda em movimento e aumentar o número de bois terminados por ciclo. 

Esse sistema de criação intensiva exige conhecimento técnico e planejamento apurado do pecuarista, pois só assim é possível acelerar a criação e obter melhor aproveitamento de recursos. 

Por isso, é fundamental entender cada fase do giro de gado de corte em confinamento, desde os critérios de seleção animal até o momento do abate. Neste artigo, a PONTA explicará detalhadamente sobre essas fases. Confira a seguir!

1. Seleção e compra dos animais

O giro de gado de corte começa a partir de uma seleção criteriosa dos animais que farão parte do lote de confinamento. É uma fase que demanda uma boa avaliação técnica, que considera a idade, o peso, a composição corporal, o estado sanitário e o potencial genético dos bovinos. 

Geralmente, os animais jovens, entre 18 a 24 meses, são mais adaptáveis ao confinamento devido à maior capacidade de conversão alimentar. Os bovinos com bom desempenho corporal demonstram superioridade em sistema intensivo, por exemplo. 

O investimento de tempo nesta primeira etapa é uma maneira inteligente de economizar com custos operacionais e melhorar os resultados zootécnicos.

2. Adaptação ao confinamento

Este processo é uma etapa decisiva no giro de gado de corte, porque é o momento que determina o sucesso ou fracasso do confinamento. A adaptação é importante para que o bovino se acostume à nova dieta, composta por alimentos concentrados e volumosos

A duração da adaptação gira em torno de 10 a 15 dias, com dietas balanceadas e uso de aditivos para estimular o consumo e proteger o rúmen. Aqui, o controle diário de consumo é fundamental. Os sistemas de pecuária de precisão, como os softwares de monitoramento, ajudam a avaliar o comportamento alimentar dos lotes e ajustar a dieta conforme necessário.

3. Engorda e manejo nutricional 

Com os animais adaptados ao confinamento, começa a fase de engorda. Nesta etapa, o foco está no ganho médio diário, conversão alimentar e peso final. Para isso, a dieta precisa ser ajustada constantemente e escalonada, sempre considerando o consumo, o clima, a condição corporal e a resposta dos bovinos de corte. 

A gestão pecuária entra para assumir o controle de lotes, pesagens periódicas, análise da curva de crescimento e revisão dos custos. O uso de soluções tecnológicas é um diferencial, pois é possível acompanhar com atualizações diárias o progresso de cada lote e tomar decisões rápidas.

4. Controle sanitário

O controle sanitário do giro de gado de corte em confinamento exige planejamento e excelente execução para prevenir enfermidades. O pecuarista deve estar atento ao calendário sanitário, principalmente para não perder as datas de vacinação obrigatórias e opcionais conforme sua região. 

Além disso, é muito importante ter o controle de acesso à fazenda, fazer a desinfecção de equipamentos e veículos, aplicar a quarentena de animais doentes e realizar o descarte de carcaças. Aqui, a parceria com um médico veterinário especializado em bovinos de corte faz toda a diferença. 

5. Abate e finalização do ciclo

Quando o gado de corte atinge o peso e acabamento desejados, inicia-se a última etapa do giro: o abate. E como saber o momento ideal? Isso é definido com base em dados, que respeitam o ponto ótimo de carcaça e evita que o boi passe do ponto. 

Após o abate, é imprescindível realizar uma análise do rendimento de carcaça, desempenho individual e por lote, conversão alimentar e retorno financeiro. Com essas informações, você tem mais clareza sobre o que fazer nos próximos giros. 

Nesse ponto, os sistemas de rastreabilidade ajudam a conectar o histórico do animal desde a compra até o frigorífico, facilitando relatórios e ajustes no planejamento do confinamento.

🐂 Leia também — Rastreabilidade bovina: a importância para a gestão da pecuária

Então, conseguiu compreender as etapas do giro de gado de corte em confinamento? Cada fase exige conhecimento e paciência por parte do pecuarista, pois só assim será possível obter bons resultados na atividade. 

Conforme comentamos algumas vezes, vale muito a pena contar com algumas ferramentas que ajudam na rastreabilidade e análises de dados, pois é um grande diferencial competitivo na gestão pecuária. E é nisso que a PONTA entra: com soluções modernas de monitoramento e rastreabilidade. 

Temos o que você precisa para garantir uma excelente gestão no giro do gado. Nossas soluções fornecem dados precisos sobre desempenho individual, controle sanitário e indicadores de produtividade.
 
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