Como brinco SISBOV e outras tecnologias ajudam no controle e identificação de animais?

A identificação de animais é um dos principais pilares da gestão pecuária brasileira. Cada vez mais o mercado está exigente, tanto em termos de rastreabilidade quanto de qualidade de carne, sendo necessário manter registros importantes sobre cada bovino. 

Hoje em dia, existem diversos métodos de identificação que o pecuarista pode trabalhar, desde marcas a fogo até alternativas eletrônicas, como o brinco SISBOV — que acompanha o animal desde o nascimento até o abate.

Que tal entender mais sobre os métodos que ajudam na identificação de animais e facilitam a organização da gestão pecuária? É sobre isso que a PONTA explicará neste conteúdo. Acompanhe a leitura com a gente!

Brinco SISBOV para o controle e identificação de animais

O SISBOV (Sistema Brasileiro de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos) é um meio que possibilita o rastreamento individual dos bovinos. Esse sistema ajuda a garantir o registro do histórico de cada animal. 

O brinco SISBOV é o principal identificador desse sistema de rastreabilidade. Ele tem um código exclusivo para cada bovino, que o monitora desde o nascimento até o abate. 

Com a tecnologia oferecida por esse brinco, o pecuarista consegue acompanhar todo o desenvolvimento do animal e tomar decisões mais precisas sobre a suplementação ou o tratamento de doenças. 

Como funciona a rastreabilidade no SISBOV

Todo o processo de rastreabilidade dentro do SISBOV acontece por meio de um cadastro, que registra o local de criação, manejo e histórico sanitário de cada animal. 

Aqui, engloba informações sobre a identificação individual com brinco numerado, o registro no banco de dados (acessível por fiscalização sanitária) e o monitoramento do ciclo produtivo, que proporciona mais transparência na comercialização. 

🐂 Leia também — Rastreabilidade bovina: vantagens competitivas para a pecuária

Outras tecnologias que facilitam a identificação de animais 

O brinco é um dos métodos mais conhecidos e utilizados na identificação dos bovinos, principalmente porque é prático. Porém, existem outros métodos que ajudam nessa tarefa, desde combinando tecnologias ou práticas tradicionais. Veja mais detalhes:

1. Brincos eletrônicos RFID

Esses brincos têm um chip interno, com tecnologia RFID, que pode ser lido por sensores eletrônicos. É uma excelente ferramenta de identificação de animais, pois diminui a necessidade de manuseio direto do bovino.

Os principais benefícios dessa identificação são: diminuição de erros humanos na leitura dos dados, facilidade na automatização de registros e rapidez na fiscalização por parte dos órgãos reguladores.

2. Marcas a fogo e a frio

A marcação a fogo e a frio também são práticas muito utilizadas por produtores. Porém, por mais que seja um método duradouro, causa estresse nos animais e cicatrizações que prejudicam a qualidade do couro.

3. Tatuagens

A tatuagem na orelha dos bovinos também é outro método tradicional nas fazendas. É uma identificação permanente, mas de difícil leitura, principalmente quando o animal está em movimento no campo.

O que diz o Plano Nacional de Identificação de Bovinos e Búfalos?

No final de 2024, o Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil lançou o Plano Nacional de Identificação de Bovinos e Búfalos (PNIB), com o objetivo de identificar individualmente todo o rebanho do país até 2032. 

Com ele, será possível padronizar a identificação individual dos animais, o que ajudará no controle sobre o histórico sanitário e a movimentação dos rebanhos. Além disso, o plano também tem como objetivo fortalecer os programas de saúde animal, obtendo respostas mais rápidas a surtos epidemiológicos. 

Por ser um plano nacional, a implementação do PNIB acontecerá de maneira gradual, com a criação de uma base de dados nos primeiros anos e a meta de conclusão até 2032. 

Viu como a identificação de animais é fundamental para a gestão pecuária? Com o uso de tecnologias como o brinco SISBOV, os produtores conseguem acompanhar de perto a evolução do rebanho e atender às exigências de rastreabilidade.

Por conta disso, vale muito a pena investir em tecnologias que facilitem a vida do pecuarista, como a solução de Rastreabilidade GA, da Ponta Agro. 

Eficiente e reconhecida pelo mercado, a Rastreabilidade GA uma solução integrada ao SISBOV que facilita o processo de rastreamento, controlando e acompanhando remotamente todo o histórico dos animais, sua origem, sua genética e tratamentos. Tudo isso auxiliando na escolha de fornecedores e na participação de programas de bonificação animal.

Entenda como as tecnologias e os métodos tradicionais na pecuária ajudam no controle e identificação de animais

Então, gostou deste conteúdo? Aproveite para conferir mais dicas no blog da PONTA. Tem muitas dicas esperando por você!

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