Eficiência Alimentar no Angus: como o Beef Value maximiza o lucro por carcaça 

O sucesso da pecuária de precisão é diretamente proporcional ao rigor da seleção genética. Em um ambiente onde o custo da alimentação representa a variável de custo mais crítica da atividade, o criador de rebanhos de seleção assume o imperativo estratégico de desenvolver linhagens com máxima Eficiência no uso de Alimentos (EA). Esta é a chave para garantir a superioridade e a rentabilidade da progênie no mercado comercial. 

A raça Angus, reconhecida por sua excelência em qualidade de carne, consolida sua valorização global ao focar na otimização da EA, estabelecendo um padrão de valor que permeia toda a cadeia produtiva. 

A métrica fundamental: eficiência alimentar (EA) 

Eficiência Alimentar constitui o pilar da viabilidade econômica de longo prazo. Sua definição é técnica: trata-se da capacidade de um animal de otimizar a conversão de Consumo de alimentos em produtividade. Em essência, a EA identifica indivíduos que alcançam resultados superiores com menor aporte de insumos. 

Implicações econômicas no sistema produtivo 

Dado que a nutrição é a principal despesa operacional, especialmente em sistemas de engorda intensivos, o impacto da EA na genética Angus é e cumulativo: 

  • Maximização da capacidade: Permite manter um maior número de cabeças com a mesma disponibilidade de alimentos. 
  • Otimização do ciclo: Reduz o tempo e os insumos necessários para que o animal atinja o peso ideal de abate. 
  • Ampliação da margem: A economia em consumo de alimento por animal é convertida em aumento direto da margem de lucro por unidade produzida.

Quer saber mais? Assista abaixo o depoimento de Mateus Pivato, diretor executivo da Associação Brasileira de Angus e como a Provas de Eficiência Alimentar estão redefinindo os caminhos do Angus na pecuária:

A ciência do melhoramento: DEPs e genômica 

A otimização da Eficiência Alimentar na raça Angus não é fortuita, mas o resultado de um programa rigoroso de seleção baseado na ciência de dados. As ferramentas essenciais para medir e acelerar este progresso genético são as DEPs (Diferenças Esperadas na Progênie) e as avaliações fenotípicas 

O poder preditivo das DEPs 

As DEPs fornecem uma estimativa do mérito genético de um reprodutor, permitindo ao criador predizer o desempenho de sua progênie em variadas características, como as que se referem à Eficiência Alimentar, . 

As DEPs prioritárias para a EA e a fase de engorda incluem: 

  • Consumo de Matéria Seca: Estima o quanto espera-se que os filhos de determinado animal consumam a mais ou a menos que os filhos dos demais animais avaliados. Valores mais baixos são imperativos para a eficiência. 
  • Peso ao Sobreano: Oferece a base robusta para o ganho de peso pós-desmame, correlacionando-se com a capacidade de engorda. 

Genômica: acelerando o progresso 

A implementação da genômica elevou a precisão das DEPs a um novo patamar, especialmente quando combinada com a coleta de dados de consumo individual em estações de alimentação automatizadas. Essa precisão garante que o melhoramento genético se sustente em avaliações genética acuradas e a seleção resulte em animais Angus mais eficientes ao longo de todo o ciclo produtivo, potencializando a taxa de progresso genético. 

➞ Leia também: Quais os resultados de uma Prova de Eficiência Alimentar? 

Beef Value: o índice de seleção econômica consolidado 

A seleção para alto desempenho exige que o criador equilibre um conjunto complexo de DEPs, que inclui tanto a Eficiência Alimentar (Consumo de Matéria Seca, em inglês, DMI), quanto as características de Carcaça (Marmorização, Peso, etc.). Para desonerar o criador dessa complexidade e fornece um indicador de decisão claro, a American Angus Association desenvolveu o Beef Value ($B), o Value Index mais decisivo da raça. 

Beef Value ($B) é um Índice de Seleção Econômica Consolidado da raça. Ele é a ferramenta de síntese que resolve a complexidade da seleção, pois consolida as exigências do feedlot (Eficiência Alimentar) e as demandas do mercado de carcaças (Qualidade) em um único número. Seu objetivo central é traduzir o mérito genético multitraço em uma projeção monetária clara, facilitando a seleção de reprodutores que maximizam o lucro ao longo de toda a cadeia. 

Tecnicamente, o Beef Value ($B) é a soma do Feedlot Value ($F) e do Grid Value ($G), representando a performance na engorda e o mérito na carcaça, respectivamente. 

O índice presume que a progênie será retida até o abate e comercializada em um sistema de grade de carcaças baseado em qualidade. 

As DEPs que fundamentam o cálculo do Beef Value abrangem: 

Beef Value na prática: decisão de investimento genético 

O poder do Beef Value reside em sua capacidade de quantificar a superioridade genética em termos de dólares. Ele reflete a aplicação de valores de mercado comercial à performance combinada de Eficiência Alimentar e valor final do produto. 

Demonstração prática: 

Se o Touro B apresenta um Beef Value de $120 e o Touro A tem um índice de $90, a progênie do Touro B está projetada para gerar, em média, $30 a mais de lucro por carcaça (resultado da subtração de $120 – $90$). 

Esta diferença de $30 por carcaça válida a superioridade do Touro B em entregar retorno financeiro superior ao longo de todo o ciclo produtivo, desde a eficiência na engorda até a qualidade final da carcaça. Portanto, selecionar touros com alto Beef Value é a estratégia mais eficaz para garantir que o melhoramento genético se converta em máxima rentabilidade. 

O próximo nível do melhoramento 

A Eficiência Alimentar e o Beef Value representam a transição da pecuária de uma atividade de volume para uma atividade de valor. A jornada da raça Angus é um case de sucesso financeiro e genético, traduzido em animais que consomem menos, poluem menos e entregam carcaças de maior rentabilidade. 

Para que o criador mantenha sua posição como vetor de progresso, a precisão e a confiabilidade dos dados de Eficiência Alimentar são inegociáveis. O sucesso do reprodutor no campo comercial é um reflexo direto da acurácia dos dados coletados em seu núcleo de melhoramento. 

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