Automação do trato: corte custos e amplie a margem no confinamento

No confinamento, o manejo do trato não é apenas uma etapa operacional: é onde a operação ganha margem ou perde dinheiro rapidamente. 

Como concentra o maior volume de capital investido diariamente, qualquer desvio, por menor que seja, se transforma em prejuízo imediato. Aqui, não existe espaço para adivinhação. 

Hoje, a automação do trato deixou de ser modernização. Tornou-se uma decisão estratégica capaz de mudar o patamar de controle e reduzir desvios na fabricação e fornecimento que comem o lucro da operação. 

Neste artigo você vai entender por que melhorar a eficiência do manejo nutricional é a chave para aumentar a rentabilidade 

Custo alimentar no confinamento x necessidade de eficiência 

O custo alimentar é, de longe, o principal componente dos gastos de um confinamento. Dados levantados pela Ponta mostram que o custo alimentar por animal representou 89% do custo total de produção. 

Qualquer desvio ou perda na entrega da dieta, como fornecimento irregular, sobras, erros de mistura ou dosagem, aumenta o custo por arroba produzida. 
 

Quando a quantidade fornecida no cocho é diferente da prevista e os tratos não seguem um horário padronizado: 

  • o desperdício é imediato 
  • o desempenho animal cai 
  • o ciclo de recuperação pode atrasar até 10 dias 

Esse atraso se torna um prejuízo silencioso e recorrente. Veja no gráfico abaixo um cliente Ponta que melhorou a eficiência do fornecimento com a Automação GA: 
 

Afinal, o boi é um animal de rotina, e é justamente por isso que a automação do trato no confinamento se torna indispensável: ela elimina o desvio entre dieta formulada e dieta fornecida, garantindo que o animal receba o alimento certo, no momento certo, com dados confiáveis e execução precisa. 

Os limites do manejo manual do trato 

O controle manual, baseado em anotações, planilhas ou experiência empírica, carrega riscos que drenam margem em silêncio: 

Inconsistência operacional: cada operador trabalha de um jeito. Isso gera variação diária na mistura e no fornecimento. 

Erros invisíveis: falhas de anotação e cálculo mascaram resultados e criam uma falsa sensação de normalidade. Gestores acabam culpando os insumos por uma perda que, na verdade, aconteceu na execução. 

Análises comprometidas: sem dados exatos, tanto a gestão de estoque quanto ajustes nutricionais ficam prejudicados. 

Impacto direto no desempenho dos animais: a falta de precisão no manejo nutricional reduz ganho de peso e compromete metas. 

O que a Automação GA realmente muda no trato do confinamento?  

A Automação GA não é apenas tecnologia: é um investimento direto em precisão, previsibilidade e disciplina operacional

Precisão na entrega da dieta: a Automação reduz até 80% do desvio entre o previsto e o realizado, garantindo aderência ao planejamento nutricional. 

Rastreabilidade completa: Rastreia tudo: ingrediente → lote → dieta → curral → animais atendidos. 

Redução de desperdícios: Maior eficiência na fabricação e no fornecimento gera economias expressivas. Um confinamento pode economizar R$ 483.600,00/ano elevando a eficiência de 65% para 95%. 

Maior eficiência na fabricação e no fornecimento gera economias expressivas. Um confinamento cliente da Ponta com capacidade estática de 5 mil animais que faz 2 giros por ano, conseguiu economizar R$ 483.600,00/ano elevando seu patamar de eficiência na operação de 65% para 95%. 

Melhor desempenho dos lotes: A constância nutricional permite ganho de peso mais uniforme e previsível. 

Eficiência operacional: Redução de até 10 minutos por trato (em alguns casos, até 3 horas por dia), diminuindo custos trabalhistas e combustível. 

Controle de estoque assertivo: Cada trato gera baixa automática e precisa de ingredientes, permitindo prever duração do estoque e planejar compras com segurança. 

A Automação GA não se limita ao fornecimento de trato, mas integra a gestão da nutrição desde a fábrica de ração até a baixa de estoque. Ela garante que o planejamento nutricional seja cumprido, otimizando a produção, o fornecimento e a gestão dos insumos. O resultado é um controle total que transforma a pecuária, fazendo o seu confinamento despontar. 

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Automação GA: gestão integrada traduzida em lucratividade 

A tecnologia da Automação GA integra a gestão da nutrição com a operação da fazenda, controlando o processo da fábrica ao cocho. 

 Fluxo automatizado 

  1. Formulações e ajustes: O nutricionista cadastra a dieta em um software central de gestão. Após a leitura diária de cocho, o sistema calcula e ajusta automaticamente as quantidades para a produção, considerando fatores como o tipo de dieta e a ordem dos ingredientes. 
  1. Fabricação controlada: O software de gestão ajusta as quantidades a serem produzidas e envia a ordem de produção para o sistema de fabricação. Um display de LED instalado no caminhão ou vagão misturador informa ao operador o ingrediente, a quantidade e a ordem a ser carregada, registrando o peso em tempo real. 
  1. Mistura homogênea: O sistema monitora o tempo de mistura e só libera a dieta para o fornecimento após o tempo previsto, garantindo a homogeneidade da ração. 
  1. Distribuição rastreável: Com o carregamento finalizado, o tratador visualiza as informações do trato a ser realizado (dieta, trato e curral) na tela do caminhão. Na linha de cocho, uma antena de automação lê a TAG de identificação do curral. Se for o local correto para a ração fabricada, o sistema inicia o fornecimento e informa a quantidade prevista. 
  1. Registro e correção: Ao finalizar o fornecimento, o sistema registra a quantidade e o desvio entre o previsto e o realizado. No retorno para o próximo carregamento, os dados do caminhão sincronizam com o software de gestão, enviando os dados do trato realizado. O sistema de gestão calcula e corrige eventuais erros de cada trato, fazendo a compensação no último trato do dia. 

Dessa forma, o software de gestão consolida todos esses dados, gerando relatórios de fornecimento que incluem data, hora, duração, e a comparação do Previsto X Realizado de cada curral. 

Conclusão 

A Automação GA é, essencialmente, uma ferramenta de proteção e ampliação de margem, e não apenas um aparato de modernização. Ela atua diretamente no maior custo (alimentar), garantindo que cada quilo de ração entregue esteja de acordo com a formulação nutricional planejada, aumentando a produtividade e a segurança gerencial. 

Ao controlar custos, aumentar a eficiência, e proteger o desempenho animal, a automação consolida o controle total sobre o resultado final, com um retorno de R$5 para cada R$1 investido em automação (calculado para 10 mil cabeças confinadas em 2 giros ao ano). 

Se você busca previsibilidade de margem, redução de custos e segurança operacional, a Automação GA é hoje a solução mais eficiente e confiável. 

Quer ter o controle exato do custo do excesso e do retorno do seu confinamento? Consulte os especialistas da Ponta para avaliar o impacto da automação no custo alimentar da sua fazenda e descubra seu real potencial de lucro!  

FAQ – Dúvidas frequentes sobre Automação GA no confinamento 

1. Como a redução de 10 minutos no trato gera economia operacional? 

A Automação reduz o tempo de fornecimento da ração por ciclo (até 10 minutos) porque elimina as paradas do caminhão. O sistema lê as tags do curral e registra a quantidade de ração jogada automaticamente, sem exigir anotações manuais do motorista. 

Com 6 tratos diários, são 1 hora de economia por dia, o que reduz custos com mão de obra, combustível e manutenção, e diminui o desgaste da balança e do caminhão. 

2. Como a Automação GA ajuda a aumentar a produtividade? 

A Automação aumenta a produtividade de duas formas: 

Capacidade Operacional: Ao eliminar as paradas para anotações e garantir o registro preciso, a eficiência do caminhão aumenta. Um caminhão que atendia 5 mil animais passa a atender 7 mil. 

Desempenho Animal: A precisão na entrega da dieta evita perdas e assegura que os animais recebam a nutrição correta, o que resulta em maior Ganho Médio Diário (GMD) e melhor saúde. 

3. De que forma a Automação GA contribui para a redução dos custos trabalhistas? 

Com a Automação, a jornada de trabalho dos colaboradores é otimizada, podendo reduzir em até 3 horas diárias. Além disso, o sistema avalia o desempenho individual dos tratadores, promovendo melhorias contínuas e maior aproveitamento da equipe. 

4. Como a Automação GA melhora a gestão do estoque no confinamento? 

A Automação registra com maior acurácia as quantidades fornecidas por dieta e calcula melhor as sobras de ração no vagão. Essa informação é integrada ao TGC, que dá baixa no que foi utilizado, evita erros manuais e atualiza a previsão de estoque para cada ingrediente. Isso permite um controle rigoroso dos insumos e um planejamento de compras mais eficiente. 

5. A Automação GA afeta a qualidade da dieta e o desempenho dos animais? 

Sim, diretamente. A Automação de Trato garante o fornecimento nos horários corretos e com precisão, o que respeita a rotina dos animais, minimiza o estresse digestivo e reduz problemas ruminais. O resultado é um Ganho Médio Diário (GMD) otimizado e maior desempenho animal. 

6. A automação GA cria dados úteis para a gestão da fazenda? 

Sim. O sistema registra automaticamente todos os detalhes do trato, transformando a operação em dados de gestão confiáveis. 

Entre as informações geradas estão: 

  • Dieta: Volume carregado e fornecido. 
  • Rastreabilidade: Qual curral recebeu qual ração e em que horário (Horário do Trato). 
  • Eficiência Operacional: Medição da Eficiência do Tratador (motorista). 
  • Estoque: Registro de sobras no vagão, facilitando o ajuste de estoque. 

Esses dados permitem auditoria, rastreabilidade total e uma tomada de decisão precisa, aumentando a eficiência operacional e financeira. 

7. Quais os impactos da Automação GA na sustentabilidade da operação? 

Ao reduzir desperdícios e otimizar o uso de insumos, a Automação contribui para uma produção mais sustentável, diminuindo o impacto ambiental e aprimorando a rentabilidade.  

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