Identificação individual: Calendário de rastreabilidade bovina avança!
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) oficializou, recentemente, o cronograma de implantação do Programa Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB), por meio da Portaria SDA nº 1.331/2025. A medida estabelece as etapas para que todos os animais do país estejam individualmente identificados até 2033.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) avaliou positivamente o calendário, destacando que ele respeita a realidade do campo e oferece o tempo necessário para que os produtores se adaptem técnica e operacionalmente.
Conforme o órgão, Programa Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB) será implementado em quatro fases:
1. Estruturação do sistema (2025)
A partir de 1º de julho de 2025, começa o desenvolvimento da base informatizada que vai centralizar os dados e permitir a gestão em tempo real das informações.
2. Integração estadual (até 2026)
Os estados terão até 31 de dezembro de 2026 para integrar seus sistemas à Base Central de Dados, criando uma rede nacional de informações sobre o rebanho.

3. Adesão voluntária (2027 a 2029)
Nesse período de transição, a identificação individual será voluntária para animais envolvidos em manejos sanitários e protocolos privados homologados pelo Mapa. Entretanto, durante esse período, a movimentação de animais sem identificação individual ainda será permitida.
4. Obrigatoriedade nacional (2030 a 2032)
Começa a expansão progressiva da obrigatoriedade, com a exigência de identificação individual de todos os bovinos e búfalos a partir de 1º de janeiro de 2033. A partir dessa data, animais não cadastrados não poderão ser movimentados.
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Para a CNA, a rastreabilidade representa um avanço estratégico para a modernização da defesa agropecuária, o fortalecimento da sanidade animal e a transparência na cadeia produtiva, ao mesmo tempo em que o cronograma criado também oferece flexibilidade: estados que já estiverem preparados poderão antecipar a adoção das fases.
Essa iniciativa responde a uma demanda crescente do mercado consumidor por carne segura, rastreável e produzida sob protocolos de qualidade.
Trata-se, assim, de um processo essencial para ampliar o acesso a mercados mais exigentes e valorizar a carne brasileira no cenário global. Portanto, sair na frente nesse processo pode fazer toda a diferença. Antecipar a adoção da identificação animal permite ajustar rotinas, testar sistemas e acessar com mais segurança protocolos de qualidade e mercados exigentes.
Dessa maneira, mais do que atender a uma obrigação futura, a rastreabilidade é uma estratégia competitiva no presente. Quem se prepara agora, reduz riscos, amplia oportunidades e agrega valor ao rebanho.
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