Governança Corporativa: um pilar para elevar a maturidade de gestão do agronegócio brasileiro

Artigo elaborado por Cristina Yukie Ichiki de Carvalho*   

agronegócio brasileiro é um dos segmentos mais relevantes da economia nacional e continua em expansão. Segundo a CNA, foi responsável por 23,2% do PIB em 2024, evidenciando sua força produtiva, seu impacto socioeconômico e seu papel estratégico no desenvolvimento do país. No conjunto das atividades agropecuárias, a pecuária de corte se destaca: movimentou cerca de R$ 987 bilhões em 2024, o que representa aproximadamente 8,4% do PIB nacional, consolidando-se como um dos principais motores econômicos do Brasil. 

Potencializar a evolução do agro é tarefa coletiva e exige conhecimento, tecnologia, estruturação e, principalmente, a profissionalização da gestão rural.  

O atual contexto vivido por muitos pecuaristas e pelo mercado produtor é marcado por novas exigências internacionais, necessidade de rastreabilidade ponta a ponta, busca contínua por eficiência produtiva, competição acirrada e desafios na retenção de talentos no campo.  

Diante disso, torna-se indispensável fortalecer estruturas, processos e tecnologias, ampliando a capacidade de tomada de decisão estratégica e dando escala e sustentabilidade ao negócio. Em outras palavras: é hora de evoluir a governança do agro

Governança Corporativa como fundamento da maturidade do agro 

O IBGC define Governança Corporativa como o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, com base em transparência, equidade, responsabilidade e prestação de contas. No contexto do agronegócio, esses princípios se materializam como os pilares da governança rural, fundamentais para: 

  • planejamento e execução eficazes; 
  • gestão de riscos do negócio; 
  • visão estratégica de mercado, crédito e investimentos; 
  • integração lavoura-pecuária e gestão sistêmica da cadeia produtiva; 
  • melhoria contínua de processos, pessoas e tecnologia. 

E, cada vez mais, em um setor orientado por tecnologia, sensores, dados e inteligência, a evolução da governança passa necessariamente por governança da informação no agro. Hoje, informação confiável é um ativo tão valioso quanto terra, rebanho ou genética. 

Governança da Informação como chave para produtividade, eficiência e decisão estratégica 

Em cenários de gestão de múltiplas fazendas, operações distribuídas e produção em larga escala, a governança da informação: 

  • padroniza processos; 
  • assegura rastreabilidade; 
  • fortalece a transparência; 
  • transforma dados brutos em insights estratégicos; 
  • viabiliza decisões baseadas em indicadores e evidências; 
  • eleva a eficiência produtiva e a consistência operacional. 

Negócios rurais que estruturam sua governança informacional avançam rapidamente em produtividade, competitividade global e capacidade de superar desafios climáticos, econômicos ou regulatórios com estratégia e resiliência. 

Resultados concretos da Governança da Informação no agro 

Com o avanço das práticas de governança no setor, surgem resultados tangíveis e diretos: 

  • maior acesso a investimento no agro, crédito e financiamento, devido ao menor risco percebido; 
  • aumento da eficiência produtiva e do controle operacional por meio de processos padronizados e monitoramento contínuo; 
  • decisões mais consistentes, técnicas e menos dependentes de indivíduos específicos; 
  • melhor posicionamento nas cadeias globais de proteína animal; 
  • maior resiliência a volatilidades climáticas, sanitárias e econômicas; 
  • retenção de talentos e fortalecimento da profissionalização do agro

Além desses ganhos tangíveis, a governança promove resultados intangíveis, mas igualmente estratégicos, tais como: alinhamento entre proprietários e gestores; comunicação fluida entre gerações, preparação para sucessão, clareza de papéis e mecanismos sólidos de gestão.   

É o caminho mais seguro para transformar “operações de fazenda” em empresas agropecuárias modernas, tecnificadas e competitivas globalmente

➜  Leia também: Entenda os desafios da gestão de pessoas na pecuária 4.0   

Tecnologia como viabilizadora da governança da informação: o papel da Ponta e do ECO GA 

Para implementar a governança da informação, uma plataforma completa de gestão pecuária torna-se elemento central. 

A solução ECO GA, da Ponta, foi desenvolvida para esse propósito: 

  • permite a gestão de múltiplas fazendas
  • integra todos os processos em uma visão 360º; 
  • assegura transparência, auditoria e compliance; 
  • garante segurança dos dados; 
  • acompanha as etapas de cria, recria e engorda; 
  • viabiliza rastreabilidade completa. 

Com isso, a governança deixa de ser apenas conceito e passa a ser prática, inserida no dia a dia da operação, fortalecendo um crescimento organizado, eficiente e de longo prazo para a pecuária. 

ECO GA não apenas centraliza informações; ele cria uma linguagem única dentro da operação. Isso significa que todas as pessoas, independentemente da fazenda em que estejam ou da etapa da cadeia produtiva em que atuem, passam a seguir padrões claros, registrar dados de forma padronizada, consistente e trabalhar com indicadores confiáveis. 

Na prática, o sistema reduz ruídos de comunicação, garante padronização operacional, facilita auditorias, fortalece o planejamento e permite que gestores e proprietários tomem decisões mais rápidas e embasadas. 

É uma plataforma desenvolvida para acompanhar a complexidade real da pecuária, ajudando o produtor a transformar sua estrutura de gestão sem burocracia, sem rupturas e com clareza. Ao integrar processos e dados, o ECO GA se torna o alicerce tecnológico que sustenta a governança e impulsiona a evolução do negócio. 

Se você deseja elevar a maturidade da sua operação, ganhar eficiência, reduzir riscos e construir uma gestão mais estratégica, sustentável e preparada para o futuro, o próximo passo é simples: conhecer na prática como o ECO GA pode transformar a sua operação.    

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*Cristina Yukie é Diretora de Operações da Ponta, Engenheira de Alimentos, Pós-graduada em Finanças e Controladoria, Ex-Gerente Administrativa Financeira da Falconi, com 17 anos de experiência em Gestão Empresarial e de Projetos e Liderança e Desenvolvimento de Times.

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