Estratégias e manejos para que o giro de gado de corte seja efetivo em todas as épocas do ano!

O Brasil tem um grande desafio relacionado ao gado de corte: conseguir manter a produtividade em qualquer período do ano, independentemente da sazonalidade climática e das variações de mercado. 

Alguns pecuaristas concentram seus esforços somente na estação das águas, enquanto os produtores mais competitivos sabem que precisam fazer o giro de gado de corte para manter sua produção ativa de janeiro a dezembro. 

Neste artigo, a PONTA vai explicar por que o giro contínuo é imprescindível e comentar as principais estratégias e manejos para garantir que cada ciclo seja produtivo, rentável e previsível. Acompanhe a leitura!

A importância do giro de gado de corte em todas as épocas do ano

O primeiro ponto que você precisa entender é que manter o confinamento operando ao longo de todo o ano é uma estratégia de produção e decisão de negócio. Quando o gado de corte entra e sai do sistema de maneira constante, a fazenda dilui os custos fixos, mantém a equipe ativa e ganha o poder de negociação com fornecedores e frigoríficos. 

O giro também possibilita aproveitar janelas de mercado mais favoráveis, diminuir o impacto de oscilações de preço e garantir fluxo de caixa regular. As épocas para o giro de gado de corte variam conforme a estratégia da fazenda: alguns produtores trabalham com ciclos curtos de 90 dias, outros preferem 120 dias e há fazendas que apostam em terminações rápidas de 60 a 80 dias.

O importante mesmo é ter planejamento, acesso a dados confiáveis e capacidade de execução para que cada ciclo entregue resultados, sem depender do clima ou do mercado externo. 

Estratégias e manejos para o giro de gado de corte

Para que você consiga ter um giro efetivo em todas as épocas do ano, é preciso entender de algumas estratégias. Veja a seguir quais são:

1. Seleção bem feita dos animais

O sucesso do giro começa antes da entrada dos animais no confinamento. Na seleção, considere idade, peso, composição corporal, saúde e potencial genético. Os animais jovens, geralmente, apresentam melhor conversão alimentar e se adaptam mais rápido ao sistema intensivo.

A compra direta, parcerias ou contratos de boitel precisam ser planejados com antecedência para garantir volume, qualidade e preço competitivo. Aqui, o controle de contratos e a rastreabilidade desde a entrada fazem a diferença para evitar surpresas e obter margens saudáveis ao longo do ciclo.

2. Adaptação e protocolo de entrada

A fase de adaptação é muito determinante para o desempenho do lote. Esse período exige dietas escalonadas, uso de aditivos e monitoramento constante do comportamento alimentar. O objetivo é acostumar o rúmen do gado de corte à dieta de alto concentrado sem provocar distúrbios metabólicos. 

Os protocolos bem executados reduzem a mortalidade e aceleram o ganho de peso desde o início. Os sistemas de gestão que registram o consumo diário e identificam animais com baixa ingestão conseguem fazer intervenções rápidas e assertivas, o que aumenta a eficiência do processo.

3. Manejo nutricional de precisão

A nutrição é a etapa mais importante do confinamento. As dietas balanceadas, fabricação de ração dentro do especificado e fornecimento correto dos tratos influenciam diretamente o ganho médio diário e a conversão alimentar.

Nas épocas para o giro de gado de corte mais desafiadoras, como é o caso da seca, a precisão nutricional faz toda a diferença. Por conta disso, avaliar o cocho, ajustar a dieta conforme a resposta do lote e monitorar a curva de crescimento são práticas que separam operações medianas de operações de alto desempenho. 

A tecnologia entra como parceira do produtor, a qual fica responsável por controlar ingredientes, rastrear dietas e identificar desvios antes que prejudiquem a produção.

4. Controle de processo e gestão orientada a dados

Um giro de gado de corte realmente eficiente depende de informações confiáveis e processos padronizados. As pesagens regulares, apartação de lotes, controle sanitário e indicadores de previsão de abate são rotinas que não podem falhar. 

Quanto maior acesso aos dados, seja do animal ao lote, do ingrediente à dieta, mais precisas são as decisões. Os sistemas de gestão que integram todas as etapas do confinamento, desde a compra até a venda, possibilitam acompanhar o desempenho em tempo real, corrigir rotas rapidamente e planejar os próximos ciclos.

🐂 Pode ser útil — 

Como a parametrização correta do TGC melhora a análise dos resultados da fazenda

Percebeu que fazer o giro de gado de corte funcionar em todas as épocas do ano não é sorte, mas é gestão? E uma boa gestão exige planejamento, execução, disciplina e, acima de tudo, dados confiáveis.

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O sistema organiza processos, sincroniza dados e consolida informações para que você tome decisões rápidas e assertivas, seja na seca, na transição ou nas águas. Se o seu objetivo é profissionalizar o confinamento, aumentar a previsibilidade dos resultados e operar com eficiência o ano todo, o TGC GA é a ferramenta que você precisa. 

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