Custos de produção fixos e variáveis na gestão pecuária

Você sabe realmente quanto custa cada arroba produzida em sua fazenda? No dia a dia, muitas vezes focamos bastante no manejo e deixamos os números para depois. Mas são justamente esses números que mostram se estamos no caminho do lucro ou do prejuízo. E é aqui que precisamos conversar sobre custos de produção

Quando você começa a acompanhar de perto esses custos, é possível descobrir gargalos e oportunidades que passariam facilmente despercebidos. Por isso, entender e monitorar os custos fixos e variáveis é uma necessidade para não cair em ciladas. 

Neste conteúdo, a PONTA vai mostrar como calcular os custos de produção na sua gestão pecuária, além de comentar as melhores estratégias para controlar essas despesas. Vamos lá?

Qual a diferença entre custos fixos e variáveis na pecuária?

Tenha em mente o seguinte: para organizar o fluxo financeiro da sua fazenda é preciso compreender os tipos de custos. Na gestão pecuária, eles são divididos em fixos e variáveis, sendo que cada um tem um papel diferente na estrutura financeira do negócio. 

Fixos

São todas aquelas despesas que permanecem estáveis, mesmo quando há variações na produção. Ou seja, por mais que a quantidade de animais aumente ou diminua, esses gastos continuam os mesmos. 

Entre os principais custos fixos da pecuária de corte estão:

  • Salários de funcionários;
  • Aluguel de áreas;
  • Seguros;
  • Impostos sobre a propriedade rural;
  • Depreciação de máquinas e estruturas;
  • Manutenção predial.

Variáveis

São todos aqueles custos que aumentam com a produção e o produtor tem controle sobre eles. Eles aumentam ou diminuem conforme a quantidade de animais, a intensificação do manejo e as decisões ao longo do ciclo produtivo. 

Alguns dos principais exemplos de gastos estão:

  • Ração;
  • Medicamentos;
  • Suplementos minerais;
  • Sementes;
  • Energia elétrica;
  • Combustível;
  • Mão de obra temporária;
  • Serviços terceirizados.

Pelo fato de estarem ligados à operação diária, os custos variáveis são sensíveis a decisões gerenciais. Por exemplo, um ajuste na dieta do rebanho influencia diretamente o custo de alimentação, que costuma ser o maior fator entre as variáveis. Isso também vale para o uso de insumos, frequência de manejo e estratégias sanitárias.

Como calcular os custos de produção na prática 

O cálculo dos custos de produção necessita de disciplina e organização. A análise deve ser bem feita e contínua, com registros sobre cada movimentação realizada na fazenda. Vamos conferir abaixo como organizar essas informações.

COE, COT e CT

Uma ótima dica é classificar esses custos em três vertentes: COE, COT e CT. 

  • COE: é o Custo Operacional Efetivo que agrupa todos os gastos ao longo do ciclo produtivo. Aqui entram os custos com ração, suplementos, medicamentos, sementes, mão de obra contratada, combustíveis, energia e serviços terceirizados;
  • COT: é o Custo Operacional Total, referente à mão de obra familiar e à depreciação de bens. As estruturas físicas, máquinas, implementos, animais de trabalho e reprodutores se desgastam com o tempo. Ao incluir essa depreciação no custo, você consegue planejar reposições futuras sem comprometer o fluxo de caixa;
  • CT: é o Custo Total, o qual abrange o COT e o custo de oportunidade. É o valor que poderia ser obtido caso o capital estivesse investido em outra atividade, como arrendamento, produção de grãos ou aplicações financeiras.

Dicas para um bom controle diário e estratégias para uma gestão eficiente

Afinal, como fazer o controle dos custos de produção? Entenda que isso não é apenas uma questão de cortar gastos. É preciso observar com olhos mais clínicos, registrar cada movimentação e verificar onde o dinheiro está sendo alocado. Dê uma olhada nas estratégias que você pode aplicar:

  • Padronize processos: manter rotinas claras e bem definidas evita perdas e facilita o controle de insumos;
  • Distribua os custos por centro de custo: organizar despesas por área (nutrição, sanidade, reprodução, manejo, etc.) facilita a identificação de gargalos;
  • Monitore os estoques e o consumo real: ter clareza sobre o uso de ração, medicamentos e serviços evita desperdícios;
  • Planejar as compras: antecipar aquisições reduz o impacto de variações sazonais de preços;
  • Analisar os dados por ciclo produtivo: comparar custos por lote, safra ou estação permite ajustes rápidos na operação.

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Sabia que a verdadeira transformação na gestão pecuária acontece quando os custos de produção são integrados ao sistema contábil da fazenda? Pois é! Essa união elimina redundâncias, diminui as chances de erros e fornece uma visão geral sobre o financeiro do negócio. 

A solução Integração Contábil da PONTA foi desenvolvida para agrupar as informações produtivas da fazenda à contabilidade de uma maneira prática e segura. Com foco em entrada de animais, nutrição, movimentações e saídas, a solução possibilita que cada dado seja classificado por centro de custo, armazenado com segurança e auditável a qualquer momento. 

O sistema é compatível com os principais ERPs do mercado (como Agrotis/SAP, TOTVS/Protheus), o que elimina retrabalho e distorções. Os relatórios mostram o que realmente está acontecendo na operação. Desse modo, a integração mostra o desempenho da gestão em tempo real, com dados confiáveis, organizados por fazenda ou por grupo.

Essa estrutura integrada ajuda o pecuarista a visualizar se a produção está cobrindo todos os custos, incluindo os fixos, variáveis e de oportunidade, e como cada decisão impacta na margem do negócio.

Então, conseguiu compreender mais sobre os custos de produção? Esses gastos devem ser acompanhados com muita atenção, pois são eles que mostram a saúde econômica da sua fazenda. 

Com a Integração Contábil da PONTA, a gestão pecuária avança para um novo nível. Assim, o produtor toma decisões mais conscientes, amparadas por dados reais e com visão de longo prazo.

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